quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA!



O DIA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (3 DE DEZEMBRO) É UMA DATA COMEMORATIVA INTERNACIONAL PROMOVIDA PELAS NAÇÕES UNIDAS DESDE 1998, COM O OBJETIVO DE PROMOVER UMA MAIOR COMPREENSÃO DOS ASSUNTOS CONCERNENTES À DEFICIÊNCIA E PARA MOBILIZAR A DEFESA DA DIGNIDADE, DOS DIREITOS E O BEM ESTAR DAS PESSOAS.
PROCURA TAMBÉM AUMENTAR A CONSCIÊNCIA DOS BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA INTEGRAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM CADA ASPECTO DA VIDA POLÍTICA, SOCIAL, ECONÔMICA E CULTURAL.
A CADA ANO O TEMA DESTE DIA É BASEADO NO OBJETIVO DO EXERCÍCIO PLENO DOS DIREITOS HUMANOS E DA PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE, ESTABELECIDO PELO PROGRAMA MUNDIAL DE AÇÃO E RESPEITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, ADOTADO PELA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU EM 1982.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_internacional_das_pessoas_com_defici%C3%AAncia


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Campanha Nacional Direito Educação


PARA MAIORES INFORMAÇÕES ACESSE: 

http://semanadeacaomundial.org/2014/


Trabalho realizado na Escola Municipal Pedro Moro Redeschi
































segunda-feira, 25 de agosto de 2014

DICAS PARA ESTIMULAR CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN A ESCREVER!


           Muitas crianças com síndrome de Down têm dificuldade para escrever. A hipotonia, ligamentos mais frouxos e falta de força nas mãos contribuem para isso. Há diversas maneiras de preparar a criança para essa tarefa, e que também contribuirão para outras que a levarão à autonomia, como vestir-se sozinho, por exemplo. Veja abaixo algumas dicas, que servem tanto para a escrita em letra bastão ou cursiva, assim como para o desenho:

ANTES DE ESCREVER:
- Escrever com letras grandes na areia. Passar a mão por cima, caminhar por cima das letras.
- Desenhar e fazer linhas e círculos com esponjas e pincéis num papel grande, jornal, quadro ou cavalete.
- Colocar contas num fio – começar com contas maiores, e ir diminuindo o tamanho e a espessura do fio, conforme a criança for melhorando a habilidade.
- Colar adesivos em lugares definidos – também no começo maiores, e ir reduzindo com o tempo.
- Andar na posição carrinho de mão – com as mãos no chão e alguém segurando os pés, para desenvolver a força muscular dos ombros e braços.
- Fazer construções com Lego.
- Fazer castelos com areia molhada.

QUANDO A CRIANÇA JÁ ESTIVER COMEÇANDO A ESCREVER
- Desenhar linhas em labirintos impressos no papel.
- Escrever no ar.
- Dizer para a criança para escrever rápido e não se importar com a letra. Com o tempo e a repetição, a grafia vai melhorando.
- Tão logo possível, começar a ensinar a criança a escrever palavras, que despertam mais interesse do que simples letras.
- Permitir que a criança fique em uma posição confortável para ela, pelo menos de início. Algumas crianças procuram apoio da outra mão ou até do queixo ou da bochecha para firmar o lápis. Com o tempo ela vai encontrando seu próprio jeito.
- Usar canetas com tinta lavável pra ficar mais fácil de limpar a bagunça
- Sempre dizer para a criança escrever algo à mão livre também, não apenas exercícios e tracejado, porque é lá que queremos chegar.
- É importante elogiar o trabalho, mesmo quando ele não está muito bom.
- Tudo bem se o trabalho não ficar muito bom no começo, porque, com o tempo e a prática, as letras vão tomando uma forma mais consistente, tornando-se a escrita pessoal de quem escreve.
- Quadros brancos com pincéis atômicos são mais fáceis para escrever.
- Lápis e canetas mais grossos são mais fáceis de usar.
- Usar pedaços bem pequenos de giz também é bom para desenvolver o movimento de pinça com os dedos.
- É importante o assento estar numa altura adequada em relação à mesa e que, para melhorar a estabilidade, os pés fiquem pousados no chão ou em um repouso para os pés (pode ser um banco, um pedaço de madeira ou alguns livros grossos envolvidos em papel).
- Procure bons motivos para a criança escrever, como por exemplo um cartão de aniversário, lista de supermercado, uma relação de seus brinquedos favoritos.
- A hipermobilidade, comum em crianças com síndrome de Down, é mais um fator complicador que dificulta a escrita.
- Uma carteira inclinada, daquelas de antigamente, é melhor para a escrita do que uma mesa plana.

APOIO
- Algumas crianças se beneficiam de adaptações no lápis ou que ajudem o punho ou braço a permanecerem na posição para escrever.
- Lápis triangulares são mais anatômicos .
- Enrolar um elástico de borracha, ou mesmo esparadrapo, no lápis, para que fique mais “gordinho”, pode ser favorável.
- Ajudar colocando a mão sobre a mão da criança. Fique por trás dela, para que entenda a posição correta para escrever.
- Segurar levemente a mão, cotovelo ou braço, até ela conseguir permanecer na posição sozinha.
- Dirigir o traçado corrigindo levemente a empunhadura da mão da criança.
- Dirigir oralmente o desenho ou a escrita da letra (faz um traço, um círculo, uma barriga…)
- Sentar-se ao lado dela, fazer a posição de segurar o lápis e dizer para ela fazer a mesma posição.
- Mostrar fotos de crianças empunhando o lápis corretamente.
- Interromper o desenho antes que ela comece a rabiscar muito o papel.
- Usar pincel atômico largo dá estabilidade e a criança fica feliz em conseguir tracejar mesmo sem ter força na mão.

MOVIMENTOS
Os movimentos são o mais importante para aprender a escrever – e não o resultado. Assim, uma criança não deve ser obrigada a copiar ou tracejar as letras (seguir pontinhos com o lápis). Escrever não é desenhar. Se a criança aprende o movimento para escrever, sua letra irá gradualmente desenvolvendo a fluência e legibilidade. Por isso é importante que, para cada letra, o professor comece a ajudar o aluno colocando sua mão sobre a mão dele e reduzindo gradualmente a orientação até que a criança ganhe mais confiança.

FALTA DE COORDENAÇÃO
É importante lembrar que não ter coordenação adequada não impede a criança de começar a escrever.

OUTROS RECURSOS:
- Letras cortadas de revistas
- Carimbos de letras
- Letras de plástico
- Letras adesivas
- Decalque de letras (daqueles que passamos a caneta por cima e a letra aparece, ou os que são transferidos para o papel com água)
- Letras magnéticas
- Letras de massinha
- Letrinhas de macarrão de sopa de letrinhas
- Letras de gel
- Letras recortadas em lixa, que ajudam também a desenvolver a noção espacial da letra através do tato.

FONTE: http://www.movimentodown.org.br/2014/07/dicas-para-estimular-criancas-com-sindrome-de-escrever/

domingo, 27 de julho de 2014

O MODELO DOS MODELOS E A RELAÇÃO COM O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO


No texto abaixo ao qual apresenta Sr. Palomar, trás a reflexão para uma prática a ser pensada em todas as atitudes a serem tomadas no cotidiano e principalmente no ambiente escolar.
Podemos assim definir: planejar em mente, verificar o que é possível e posteriormente corrigir o que não deu certo, ou seja modificar para que tenhamos sucesso.
Acreditamos que o exemplo exposto, seja realmente o que temos em mente das práticas do AEE quando iniciamos o Estudo de caso.
Primeiramente construímos em mente tudo que é possível, analisamos, levantamos dados, possibilidades e frentes de trabalho. Logo após, entramos com a natureza do problema identificando-o pelos diversos olhares e proporcionando soluções para que o caso seja solucionado ou pelo menos distanciado da dificuldade apresentada, escrevendo um plano de atendimento estamos buscando esta solução e por fim a avaliação de todo o processo realimentando no que foi deixado de lado ou não realizou-se como planejado.
Como o Sr. Palomar, ao realizar este exercício tornamos claro que para o sucesso este plano deverá ser único, inacabado e com a consistência fundamenta na literatura acadêmica.
Convido a todos a realizar esta leitura bem como desenvolver o exercício da análise e intervenção com a prática do AEE.

“O modelo dos modelos”
Italo Calvino

Houve na vida do senhor Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro, proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. [..] Mas se por um instante ele deixava de fixar a harmoniosa figura geométrica desenhada no céu dos modelos ideais, saltava a seus olhos uma paisagem humana em que a monstruosidade e os desastres não eram de todo desaparecidos e as linhas do desenho surgiam deformadas e retorcidas. [...] A regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço. [...] Analisando assim as coisas, o modelo dos modelos almejado por Palomar deverá servir para obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até mesmo para dissolver os modelos, ou até mesmo para dissolver-se a si próprio.

Neste ponto só restava a Palomar apagar da mente os modelos e os modelos de modelos. Completado também esse passo, eis que ele se depara face a face com a realidade mal padronizável e não homogeneizável, formulando os seus “sins”, os seus “nãos”, os seus “mas”. Para fazer isto, melhor é que a mente permaneça desembaraçada, mobiliada apenas com a memória de fragmentos de experiências e de princípios subentendidos e não demonstráveis. Não é uma linha de conduta da qual possa extrair satisfações especiais, mas é a única que lhe parece praticável.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Para uma escola do século XXI

A UNICAMP coloca à disposição para livre download o novo livro de Maria Teresa Eglér Mantoan, “Para uma escola do século XXI”
Na foto, Maria Teresa Eglér Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, defensora da educação inclusiva no Brasil.Foto: Kaka Bratke
Por Maria Teresa Eglér Mantoan *
Em poucas palavras, gostaria de apresentar aos leitores os textos que constituem este livro. Eles são um dos retornos que obtivemos dos encontros realizados no Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença – LEPED, da Faculdade de Educação da UNICAMP, no segundo semestre de 2012.
Mais uma vez nele se confirmam a força do trabalho colaborativo, do encontro de ideias, do debate, do questionamento, do estudo compartilhado. Foi assim que enfrentamos o impacto de uma novidade, de uma ideia poderosa: a inclusão escolar e seu eixo de discussão – a diferença. Ler, estudar, dirimir dúvidas, encontrar juntos caminhos outros de compreensão de entender uma frase, um posicionamento, diferentes ao que estamos habituados a reconhecer e a adotar é, de fato, um modo fecundo de ensinar e de aprender. A volta ao vivido nos encontros proporcionou aos autores uma situação oportuna para escrever seus textos, reconstruir, ampliar e aprofundar o que foi retirado do que presenciaram, diretamente, nas escolas. O retorno aos significados gerados por essas experiências práticas e simbólicas afinaram, expandiram e qualificaram ainda mais a compreensão de todos diante do processo de escrita. Ao receber os textos, revê-los um a um, tive a alegria de recolher a riqueza que esses encontros produziram.
Escolhemos o formato digital para apresentar o livro, porque combina com o seu conteúdo: ágil, atual, aberto a todos. Esperamos, todos nós que participamos desses momentos de estudo e reflexão, que o conteúdo de cada texto seja mais uma oportunidade de se tratar com responsabilidade e competência, de um assunto tão preocupante e desafiador: a escola do nosso século. Não temos a pretensão de ter encontrado um modelo ideal dessa escola, mas a intenção de oferecer aos interessados um bom material para a sua construção.

FONTE: http://www.inclusive.org.br/?p=26507

INCLUSÃO ESCOLAR: UM DESAFIO ENTRE O IDEAL E O REAL

Artigo por Colunista Portal - Educação - terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O presente artigo pretende provocar uma análise e reflexão a respeito das políticas de inclusão, levando em conta os paradigmas conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em documentos nacionais e internacionais.

A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade.

Mas o que é de fato a inclusão? O que leva as pessoas a terem entendimentos e significados tão diferentes? Cabe aqui tecer algumas reflexões, pois dessa forma estaremos contribuindo para uma prática menos segregacionista e menos preconceituosa.

O adjetivo ”inclusivo" é usado quando se busca qualidade para todas as pessoas com ou sem deficiência.

Na primeira Conferência da Rede Ibero-Americana de Organizações Não Governamentais de Pessoas com Deficiência e suas Famílias, reunida em Caracas, entre os dias 14 e 18 de outubro de 2002, considerando que é compromisso de todos elevar a qualidade de vida de pessoas com deficiência e suas famílias por meio de serviços de qualidade em saúde, educação, moradia e trabalho, declararam, 2004 como o ANO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SUAS FAMÍLlAS, almejando a vigência efetiva das Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiências e o cumprimento dos acordos estabelecidos na Convenção Interamericana para Eliminação de todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas com Deficiência (Convenção da Guatemala­ 2001).

O termo inclusão já trás implícito a idéia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão está respaldada na dialética inclusão/ exclusão, com a luta das minorias na defesa dos seus direitos.

Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas concepções e resignificar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática.

Também se faz necessário, uma mudança de paradigma dos sistemas educacionais onde se centra mais no aprendiz, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela dos alunos.

A idéia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse principio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo.

O paradigma da inclusão vem ao longo dos anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular. No entanto, o paradigma da segregação é forte e enraizado nas escolas e com todas as dificuldades e desafios a enfrentar, acabam por reforçar o desejo de mantê-los em espaços especializados.

Contudo a inclusão coloca inúmeros questionamentos aos professores e técnicos que atuam nessa área. Por isso é necessário avaliar a realidade e as controvertidas posições e opiniões sobre o termo.

Outro aspecto a ser considerado é o papel do professor, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade.

A tendência é focar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento pleno da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no déficit de atenção na hiperatividade e nas deficiências onde o problema fica centrado na incompetência do aluno. Isso é cultura na escola, onde não se pensa como está se dando esse processo ensino-aprendizagem e qual o papel do professor no referido processo. Temos que refletir sobre a educação em geral para pensarmos em inclusão da pessoa com deficiência.

Há também que se lembrar que todos os alunos vêm com conhecimentos de realidade que não pode ser desconsiderado, pois faz parte de sua história de vida, exigindo uma forma diferenciada no sistema de aprendizagem.

Mas temos que pensar que para que a inclusão se efetue, não basta estar garantido na legislação, mas demanda modificações profundas e importantes no sistema de ensino. Essas mudanças deverão levar em conta o contexto sócio.­econômico, além de serem gradativos, planejadas e contínuas para garantir uma educação de ótima qualidade (Bueno, 1998).

Portanto a inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e comunidade. Contudo essa questão não é tão simples, pois, devemos levar em conta as diferenças. Como colocar no mesmo espaço demandas tão diferentes e específicas se muitas vezes, nem a escola especial consegue dar conta desse atendimento de forma adequada, já que lá também temos demandas diferentes?

Kunc (1992), fala sobre inclusão: "o principio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo".

Temos que diferenciar a integração da inclusão, na qual na primeira, tudo depende do aluno e ele é que tem que se adaptar buscando alternativas para se integrar, ao passo que na inclusão, o social deverá modificar-se e preparar-se para receber o aluno com deficiência.

A inclusão também passa por mudanças na constituição psíquica do homem, para o entendimento do que é a diversidade humana. Também é necessário considerar a forma como nossa sociedade está organizada, onde o acesso aos serviços é sempre dificultado pelos mais variados motivos.

Jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais os deficientes poderão ser incluídos. É preciso que as pessoas falem por si mesmas, pois sabem do que precisam, de suas expectativas e dificuldades como qualquer cidadão. Mas não basta ouvi-los, é necessário propor e desenvolver ações que venham modificar e orientar as formas de se pensar na própria inclusão.

A Declaração de Madrid (2002), define o parâmetro conceitual para a construção de uma sociedade inclusiva, focalizando os direitos das pessoas com deficiências, as medidas legais, a vida independente, entre outros: ”O que for feito hoje em nome da questão da deficiência terá significado para todos no mundo de amanhã”.

O marco histórico da inclusão foi em junho de 1994, com a Declaração da Salamanca Espanha, realizado pela UNESCO na Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade , assinado por 92 países, que tem como princípio fundamental: "todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem".

O Brasil é Signatário de documentos internacionais que definem a inserção incondicional de pessoas com deficiência na sociedade - a chamada inclusão. Muito mais do que uma idéia defendida com entusiasmo por profissionais de diversas áreas desde 1990 a construção de sociedades inclusivas, nos mais diferentes pontos do planeta, é meta do que se poderia chamar de movimento pelos "direitos humanos de todos os humanos". No dia 14 de dezembro foi assinada a resolução 45/ 91da ONU, que solicitou ao mundo "uma mudança no foco do programa das nações unidas sobre deficiência passando da conscientização para a ação, com o compromisso de se concluir com êxito uma sociedade global para todos por volta de 2010".

No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases em 1996, refere-se sobre estar "preferencialmente" incluída, mas também haverá quando necessários serviços de apoio especializado na escola regular para atender as peculiaridades e que o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que em função das condições específicas do aluno não for possível sua integração nas classes comuns do ensino regular.

Com a Resolução n.2/2001 que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, houve um avanço na perspectiva da universalização e atenção à diversidade, na educação brasileira,com a seguinte recomendação: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos,cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para a educação de qualidade para todos. No entanto a realidade desse processo INCLUSIVO é bem diferente do que se propõe na legislação e requer muitas discussões relativas ao tema.

No Japão, em 2002, foi aprovada a declaração de Sopporo representado por 109 países, por ocasião da VI assembléia mundial da Disabled Peoples International-DPI, onde fala sobre a educação inclusiva: "a participação plena começa desde a infância nas salas de aulas, nas áreas de recreio e em programas e serviços. Quando crianças com deficiência se sentam lado a lado com muitas outras crianças, as nossas comunidades são enriquecidas com a aceitação de todas as crianças. Devemos instar os governos em todo mundo a erradicarem a educação segregada e estabelecer uma política de educação inclusiva".

A REALIDADE:

Nos deparamos com freqüência com as resistências dos professores e direções, manifestadas através de questionamentos e queixas ou até mesmo com expectativas de que possamos apresentar soluções mágicas, de aplicação imediata causando certa decepção e frustração, pois ela não existe. O problema se agrava quando vemos o professor totalmente dependente de apoio ou assessoria de profissional da área da saúde, pois nesse caso a questão clínica se sobressai e novamente o pedagógico fica esquecido. Com isso o professor se sente desvalorizado e fora do processo por considerar esse aluno como doente concluindo que não pode fazer nada por ele, pois ele precisa de tratamento especializado da clínica. Parece que o professor está esquecendo do seu papel, porém não se considera, o momento do professor, sua formação, as condições da própria escola em receber esses alunos, que entram nas escolas e continuam excluídos de todo o processo de ensino-aprendizagem e social, causando frustração e fracassos, dificultando assim a proposta de inclusão.

Por um lado os professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.

Observa-se com freqüência, a dificuldade dos professores, a partir de suas falas carregadas de preconceitos e estigmas, frustrações e medo: "não sou capaz disso", "não sei por onde começar", "é preciso ter uma equipe técnica na escola", "a direção não entende", "vai prejudicar os outros alunos", "não vou beneficiar o aluno com deficiência", "a criança com deficiência sofre rejeição dos outros alunos", "preciso de assessoramento em sala de aula, tanto para os com deficiência quanto para os de altas habilidades", ficamos angustiados e sem ação frente a esse aluno" , "precisamos de pessoal qualificado que nos ajude a amenizar a angústia que temos ao trabalhar com eles", "o professor encontra-se perdido quanto à inclusão", "alunos e professores despreparados para aceitá-los", "imposto pelo MEC as escolas tem que recebê-los", "qual as metodologias mais rápidas, eficientes e adequadas ao nosso aluno? "," necessitamos treinamento específico", "não somos preparados para atuar em todas as áreas", "como alfabetizar o deficiente? ", " como realizar prova diferente para o aluno especial? ", que atitude tomar com a criança hiperativa se os outros alunos não aceitam o diferente? ", "o professor encontra-se perdido diante o aluno portador de necessidades especiais", "como trabalhar esse aluno na parte psicológica? ", "os professores são despreparados para atender melhor o aluno especial"...

Segundo Figueira, (1995,) "palavras são expressões verbais de imagens construídas pela mente. Às vezes, o uso de certos termos, muito difundido e aparentemente inocentes, reforça preconceitos. Além dessas falas, temos observado, o medo da mudança com a certeza do fracasso e medo da diferença onde se sentem ameaçados, os que provocam afastamento, o estigma e conseqüentemente o preconceito. O professor desconhece quem é este sujeito, suas possibilidades, seu desejos, suas dificuldades e limitações".

Devemos considerar também os conflitos que se estabelecem nas relações­ frente às questões relativas à gratificação no plano salarial e o aumento no trabalho para os professores do ensino regular.

Aliado a esse contexto escolar, encontramos a dificuldade do ponto de vista econômico, principalmente nos pequenos municípios, que analisam o custo ­benefício da acessibilidade, como, adaptar os ônibus, com custo elevado para o número insignificante de pessoas com deficiência. Por trás disso, sabe-se que tem a idéia, que as pessoas com deficiência são improdutivas e por isso pouco se investe. Contudo esse posicionamento dificulta a entrada na escola e no trabalho, acentuando assim a sua condição desfavorecida em relação a outras pessoas.

Cabe salientar ainda que segundo a ONU, alguns fatores ainda interferem na inclusão: ignorância negligencia e superstição e o medo (Wernek 1997).Estes fatores são mantidos certamente pela desinformação a respeito das deficiências e inclusão.

Em reunião técnica com os procuradores da república e promotores de justiça promovida pela COROE e Departamento dos direitos humanos (Ministério da Justiça) e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (Ministério Publico Federal), que destacaram, como dificuldades para o acesso ao sistema de ensino: as barreiras arquitetônicas, a deficiente qualificação do profissional da rede de ensino, a resistência do sistema educacional em receber alunos com deficiência em seus estabelecimentos de ensino, a inexistência de material adequado para o atendimento do aluno, o numero excessivo de alunos na sala de aula, dificultando o acesso e permanência com qualidade do aluno com deficiência, a insuficiência de transporte publico adequado até o estabelecimento de ensino e inexistência de dados que identifique a demanda não atendida pelo sistema de ensino.

Com a Declaração de Quito em 11 de abril de 2003, os governos da América Latina defendem uma Convenção Internacional para a proteção e promoção dos direitos e dignidade da ONU.

CONCLUSÃO

Portanto as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de inclusão.

Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de barreiras, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e Investir em capacitação, atualização, sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formação profissional do professor, que é relevante para aprofundar as discussões teóricas práticas, proporcionando subsídios com vistas à melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resolução de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizar currículos e metodologias flexíveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses,suas idéias e desafios para novas situações. Investir na proposta de diversificação de conteúdos e práticas que possam melhorar as relações entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperação e a participação.

Valorização maior das metas e não dos obstáculos encontrados pelo caminho, priorizando as questões pedagógicas e não apenas a questão biológica, com expectativa de que tudo será resolvido pela saúde.

Não temos nenhuma proposta de inclusão que possa ser generalizada ou multiplicada, pois ainda é incipiente, no entanto é de consenso que esse processo é de responsabilidade de toda a sociedade e por tanto é preciso que a escola esteja aberta para a "escuta", favorecendo assim, as trocas para a construção do processo de inclusão escolar.

Concluímos que para o processo de inclusão escolar é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.

Referências:

MEC - Ministério de Educação - Secretaria de Educação Especial ­POlÍTICA NACIONAl DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, Brasília MEC - SEEDSP 1994.

Montoam, Maria Tereza Eglér e colaboradores, INTEGRAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - editora Memnon edições científicas Itda, 1997.

Mídia e Deficiência - Brasília Andi, Fundação Banco do Brasil 2003- série diversidade.

Ministério da Justiça - DECLARAÇÃO DE SALAMANCA E LINHA DE AÇÃO SOBRE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS - Brasília, corde, 1997.

Congresso Nacional - lei de Diretíizes e Bases da Educação Nacional, 1996.

Congresso Nacional - Constituição da República Federativa do Brasil ­Brasília - Senado Federal, 1988.

Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica ­Resolução CNE/CNB n.2 de 11 de setembro de 2001 - Brasília.

Figueira, E. A Imagem do Portador de Deficiência Mental na Sociedade e nos Meios de Comunicação - Ministério da Educação - Secretaria de Educação Especial.

YUS, Rafael - Educação Especial Uma Educação Holística para o séc XXI, Tradução. Daisy Vaz de Moraes - Porto Alegre, ARTIMED, 2002.

Poso, Juan Ignácio - Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem Juan Ignácio Pozo; trad. Emani Rosa - Porto Alegre: Artmed 2002.

Referenciais para Construção de Sistemas Educacionais Inclusivos-Fundamentação Filosóficos a História a Formação-EDUCAÇÃO INCLUSIVA Direito à Diversidade-curso de Formação de Gestores e Educadores.


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2284/inclusao-escolar-um-desafio-entre-o-ideal-e-o-real

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Recursos e estratégias em baixa tecnologia que possam apoiar o aluno com TGD em seu desenvolvimento

 JOGO DA SUBTRAÇÃO
  • ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (ALFABETIZAÇÃO);
  • UTILIZADO EM SALA DE AULA E NA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL;




  • A CRIANÇA PEGARÁ UMA CARTELA E UTILIZARÁ GRAMPOS DE ROUPA PARA RESOLVER AS SUBTRAÇÕES. UMA FORMA CRIATIVA, DESENVOLVENDO A COORDENAÇÃO MOTORA AO NECESSITAR ABRIR OS GRAMPOS;

  • O PROFESSOR DO AEE, RETOMARÁ A ATIVIVIDADE OBSERVANDO AS RESPOSTAS APRESENTADAS PELO ALUNO.

CONHECENDO SEU CORPO
  • ALUNOS DE 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (ALFABETIZAÇÃO);
  • UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA E NA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL;
  • Contorne o corpo de um aluno em papel pardo e peça para que as crianças decorem este corpo com recortes de revista, lãs, desenhos e pinturas. Espalhe as etiquetas com os nomes das partes do corpo no meio da rodinha e peça que coloquem no local adequado para cada uma;
  • O professor do AEE juntamente com o professor em sala de aula fará as intervenções necessárias para a plena participação do aluno TGD na atividade.

FONTE:

www.educatividades.com.br/2014/05/corpo-humano.html

www.facebook.com/photo.php?fbid=193658007510784&set=o.1379833738905864&type=3&theater

quinta-feira, 29 de maio de 2014

COLEÇÃO ESCOLA VIVA

PROJETO ESCOLA VIVA

         Visando atender a necessidade de programas de formação e suporte técnico-científico aos professores que garanta o acesso, a permanência e um ensino de qualidade aos alunos  nas salas de aula do ensino regular, a Secretaria de Educação Especial distribuiu para todos os estados brasileiros um conjunto de materiais que compõe o Projeto Escola Viva. Esta coletânea, recentemente reeditada, contém cinco cartilhas e duas fitas de vídeo que devem ser utilizadas nos programas de formação de professores e pesquisas educacionais.
1.Iniciando Nossa Conversa
2.Visão Histórica
3.Deficiência Contexto Escolar
4.Sensibilização Convivência
5.Construindo Escolas Inclusivas 
Fonte:

domingo, 11 de maio de 2014

ALGUMAS INDICAÇÕES PARA LEITURA SOBRE TGD.

QUATRO DICAS PARA LEITURA E COMPREENSÃO DO AUTISMO!!!

1.MUNDO SINGULAR ENTENDA O AUTISMO

 http://atividadesparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2013/12/AUTISMO-MUNDO-SINGULAR.pdf

2. CAPITÃO AVAPE CONTRA O FANTASMA DO AUTISMO ED. 1

http://www.epublish.com.br/avape/capitaoavape/p1/

3. CAPITÃO AVAPE CONTRA O FANTASMA DO AUTISMO ED. 2

http://www.epublish.com.br/avape/capitaoavape/p2/

4. MANEJO COMPORTAMENTAL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO EM CONDIÇÕES DE INCLUSÃO ESCOLAR

http://memnon.com.br/proesp2/

quinta-feira, 24 de abril de 2014

EDUCAÇÃO EM DEBATE

AS DIFICULDADES NA ALFABETIZAÇÃO DE SURDOS.

Neste mês, a revista nova escola trás uma reportagem muito legal sobre a Alfabetização do aluno surdo. 
Vale a pena conferir!



FONTE:
Revista Nova Escola, Abril: 2014, p. 16 - 17.

terça-feira, 15 de abril de 2014

SURDOCEGUEIRA & DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS (DMU)

Pessoas com deficiência ou não pessoa com deficiências, somos todos seres humanos, vivendo no mesmo planeta e partilhando do mesmo destino. O que a vida exige de nós e para os outros?” (Richard Kinney – educador, conferencista e poeto surdocego)
  1. DIFERENÇAS

SURDOCEGUEIRA
DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS (DMU)
* Definida para o indivíduo que possui uma perda visual e auditiva substancial que de tal forma quando combinadas impossibilitam as metas educacionais bem como as sociais, de lazer, vocacionais e principalmente de comunicação e mobilidade tornando o indivíduo dependente do outro.
* Segundo o Mec, DMU “é o conjunto de duas ou mais deficiências associadas, de ordem física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social.”
* Essas deficiências não possuem uma dependência entre si;
* Podem ser:
1. Física e psíquica;
2. Sensorial e psíquica;
3. Física, psíquica e sensorial.

2. NECESSIDADES BÁSICAS
SURDOCEGUEIRA
DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS (DMU)
* Igualdade de oportunidades nos diversos segmentos da sociedade: educação, saúde, serviço social, lazer e trabalho;
*Atendimento educacional específico afim do auxílio na autonomia desenvolvendo a comunicação e mobilidade;
* Apoio de intérpretes ou de um sistema adequado para a comunicação;
* Confiança com o outro para que aconteça o processo de ensino aprendizagem;
* Adequação dos ambientes: casa, escola, sala de aula..
* Rede de apoio entre escola, AEE, família e demais atendimentos.
* Condições favoráveis de saúde, físicas e de afetividade com apoio e aceitação familiar;
* Estímulos no ambiente de casa, escolar...
* Comunicação adequada ao seu grau de comprometimento;
* Atividades para autonomia e participação social nos diferentes espaços de convivência.

3. ESTRATÉGIAS PARA AQUISIÇÃO DE COMUNICAÇÃO
SURDOCEGUEIRA
DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS (DMU)
Podemos classificá-los em:
*Pré – linguistas: não possuem linguagem definida (oral ou gestual), geralmente ocorre o isolamento do mundo;
*Pós – linguistas: já dominam uma linguagem definida através de sistemas adaptativos à sua confiança podendo ser através do alfabeto manual ou datilológico, tadoma, sistema Braille, tablistas ou língua oral amplificada;
* Estimulação precoce (desde a educação infantil) auxiliará no processo de comunicação não tornando o aluno um ser isolado da sociedade.
*Valorizar positivamente todas as maneiras de comunicação apresentada pelo aluno;
*Buscas formas de comunicação observando qual facilite a interação com o meio;
* Procurar quando necessário comunicações suplementares (quando não há fala) ou complementares (quando há linguagem – alternativa) através de softwares e equipamentos.
*Comunicação Suplementar:
PCS – Picture Communication Symbols (para qualquer patologia);
PECS – The Picture Exchange Communication System;
PIC – Pictogram Ideogram Communication
BLISS – Elementos simbólicos.

FONTES:
·         Coletânea UFC-MEC/2010. GIACOMINI, Lilia et all. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 07: Orientação e Mobilidade, Adequação Postural e Acessibilidade Espacial.
·         DECHICHI, Claudia et all. Coleção Educação Especial e Inclusão  Escolar: Políticas, Saberes e Práticas. EDUFU – 2012.